Você deseja viver longamente sobre a Terra?
Quem não o deseja?
Apesar de dizermos, quase constantemente, que este é um planeta de dores e desilusões, de nos afirmarmos cansados das tantas lutas, não há quem não deseje retardar um tanto mais sua partida para o além.
Pobres, ricos, afortunados ou não, todos pensam em ficar por aqui um pouco mais. E mais um pouco.
A prova disso é que sempre que a morte chega afirmamos que ela se apresentou antes do tempo.
Ele era tão jovem! Logo agora, na flor da idade! Que pena, justo no momento em que ele iria começar a desfrutar a aposentadoria!
E assim por diante.
Talvez seja por isso que as Universidades de Harvard e Cambridge publicaram um estudo com 20 conselhos saudáveis para melhorar a qualidade de vida, de forma prática e habitual.
Vários deles se referem à alimentação, como tomar diariamente um copo de suco de laranja, para aumentar o teor de ferro no organismo e repor a vitamina C.
Ou salpicar canela no café, o que auxilia a manter baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue.
Ou ainda desfrutar de uma xícara de chá ao dia. Uma xícara diária desta infusão, afirmam, diminui o risco de doenças coronárias.
Outros itens aconselham realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam a memória, como quebra-cabeças, palavras cruzadas.
Ou ainda aprender uma habilidade nova, aprender um idioma, ler um livro e memorizar parágrafos.
Rir é recomendado. Cem a duzentas gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida, baixando o estresse e acordando células naturais de defesa do organismo e os anticorpos.
As relações afetivas também estão na lista das Universidades.
Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantêm um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem pressão alta, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã.
Com certeza, não foi em vão que Deus criou o ser humano para viver em sociedade.
Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vida mais saudável do que as pessoas solitárias, ou que somente têm contato com a família.
Ter um animal de estimação é saudável. As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University.
Os mascotes têm o dom de fazer as pessoas se sentirem ótimas, relaxadas e isso atua, diminuindo a probabilidade de desenvolver pressão arterial elevada.
Os cães são os melhores mascotes, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.
Finalmente, a regra extraordinária diz que a pessoa deve se conhecer.
Os que se conhecem e priorizam o ser sobre o ter têm 35% de possibilidades de viver mais tempo.
* * *
O estudo das Universidades é recente e os conselhos estão sendo abraçados por muitos.
A nós cabe, seguindo a orientação de Sêneca, escolher a melhor forma de viver, habituarmo-nos a ela e torná-la agradável.
Pensemos nisso e vivamos bem, para vivermos mais e mais felizes neste bendito lar chamado Terra.
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